1. Jamais faça a lição por seu filho ou permita que outros o façam (avós, empregada, irmão mais velho, amigo). Tenha clareza de que a lição é de seu filho e não sua, portanto, ele tem um compromisso e não você. Deixe-o fazendo a sua tarefa e vá fazer algo seu. Ele precisa sentir que o momento da tarefa é dele.
2. Organize um espaço e um horário apropriado para ele fazer as tarefas longe do som, da televisão, do telefone e da circulação da casa.
3. Troque idéias ou promova perguntas para ajudar no raciocínio, mas só se for requisitado. Não dê respostas, faça perguntas, provoque o raciocínio.
4. Não corrija e não aponte erros. Corrigir é tarefa do professor. Como o professor saberá as dificuldades de seu filho se você se adiantar a ele e corrigir a tarefa? Importante: não vale apagar o erro de seu filho! Se alguém tiver que apagar algo, que seja ele.
5. Diga “tente novamente” , diante da queixa. Refaça. Recomece. Caso seu filho perceba que errou, incentive-o a buscar o acerto ou uma nova resposta. Demonstre com exemplos que você costuma fazer isso. Neste caso, valem os itens anteriores para reforçar este.
6. Torne o erro construtivo. Errar faz parte do processo de aprender (e de viver!). Converse, enfatizando a importância de reconhecermos os nossos erros e aprendermos com eles. Conte histórias que estão relacionadas a equívocos.
7. Lembre-se de que fazem parte das tarefas escolares duas etapas, as lições e o estudo para rever os conteúdos. As responsabilidades escolares não findam quando o aluno termina as lições de casa. Aprofundar e fixar os conteúdos é fundamental.
8. Não misture as coisas. Lição e estudar são tarefas relacionadas à escola. Lavar a louça, arrumar o quarto, guardar os brinquedos são tarefas domésticas. Os dois são trabalhos, no entanto, de natureza diferentes. Não vincule um trabalho ao outro, e só avalie as obrigações domésticas.
9. Não julgue a natureza, a dificuldade ou a relevância da tarefa de casa. A lição de casa faz parte de um processo que começou em sala de aula e deve terminar lá. Se você não entendeu, ou não concordou, procure a escola e informe-se. Seu julgamento pode desmotivar seu filho e até mesmo despotencializar a professora e, conseqüentemente, a tarefa de casa e seus objetivos.
10. Demonstre que você confia em seu filho e respeita suas iniciativas, seus limites e conhece suas possibilidades. Crie um clima de camaradagem e consciência na família, mas não deixe de dar limites e ser rigoroso com os relapsos e irresponsabilidades.
Isabel Cristina Hierro Parolin - Pedagoga, Especialista em Psicopedagogia, em Psicodrama; Mestre em Psicologia da Educação - 04/08/2003E-mail: isabel.parolin@bbs2.sul.com.br
28 de ago. de 2008
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Um comentário:
Oi Meninas,
Tenho voltado sempre aqui! Este espaço está " tudo de bom"!
Um abraço
Silsiane
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